quinta-feira, 6 de maio de 2010



ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: TABAGISMO MATERNO PRÉ-NATAL AUMENTA A GORDURA INTRA-ABDOMINAL (SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, CENTRAL) DURANTE O GANHO DE PESO DO FILHO NA ADOLESCÊNCIA


Nos países industrializados, o tabagismo materno pré-natal é a mais comum agressão ambiental ao feto.

Testamos a hipótese para verificar se o tabagismo materno pré-natal aumenta a gordura intra-abdominal (sobrepeso, obesidade, obesidade visceral, abdominal, intra-abdominal, central) durante o aumento de peso acelerado que ocorre no final da puberdade do filho. Esta hipótese foi testada em 508 adolescentes, com idades variando de 12 a 18 anos, sendo que 237 foram expostos ao tabagismo materno pré-natal. A gordura subcutânea e intra-abdominal (sobrepeso, obesidade, obesidade visceral, abdominal, intra-abdominal, central) dos adolescentes foi avaliada por ressonância nuclear magnética. Descobrimos que, na puberdade precoce, os indivíduos expostos ao tabagismo materno pré-natal, os depósitos de gordura avaliados na ressonância nuclear magnética, não diferiam dos indivíduos com puberdade precoce e que não foram expostos ao tabagismo materno pré-natal. Na puberdade tardia, por outro lado, os indivíduos expostos ao tabagismo materno pré-natal apresentaram um aumento significativo tanto da gordura subcutânea (26% a mais) quanto da gordura abdominal (33% a mais). Esta diferença permaneceu praticamente inalterada levando-se em conta sexo, peso ao nascer e amamentação.

Estes resultados, sugerem que o tabagismo materno pré-natal, representam um importante fator de risco para o desenvolvimento da gordura intra-abdominal (sobrepeso, obesidade, obesidade visceral, abdominal, intra-abdominal, central) em fases posteriores à puberdade.

DR.João Santos Caio Jr

CRM:20611Endocrinologista

Dra.Henriqueta V.Caio

CRM:28930

Endocrinologista



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Obesidade (2010) 18 5, de 1021-1025. doi: 10.1038/oby.2009.354



Catriona Syme, Abrahamowicz Michal, Amel Mahboubi,

T. Gabriel Leonard , Michel Perron, Louis Richer,

Suzanne Veillette, Daniel Gaudet, Tomas Paus, e

Zdenka Pausova.



1. Brain e Centro do corpo, da Universidade de Nottingham,

Nottingham, Reino Unido

2. Division de Epidemiologia Clínica, McGill

University, Montreal, Quebec, Canadá

3. ECOBES Groupe, Jonquière, Québec, Canadá

4. Department de Educação e Ciências da Psicologia,

Université du Québec à Chicoutimi, Chicoutimi, Québec,

Canadá

5. Centro 5Community Genomic, Université de Montréal,

Chicoutimi Hospital, Chicoutimi, Quebec, Canadá

6. Instituto Neurológico 6Montreal, McGill

University, Montreal, Quebec, Canadá

7. Research Centro CHUM, Montréal, Québec, Canadá



Correspondência: Zdenka Pausova

(Zdenka.pausova @ nottingham.ac.uk)



Recebido 19 de março de 2009; Aceito 02 de setembro de 2009;

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENDOCRINOLOGIA-NEUROENCOCRINOLOGIA-OBESIDADE CONTROLADA; toda e qualquer disfunção orgânica, ou doença especifica aparentemente ou qualquer descontrole de nossa saúde, tenha apenas uma certeza absoluta; quanto mais rápido você controlar, mais rápido eliminar seus sintomas menos problemas você terá. Isto porque não exis...te moléstia ou sintomas isolados a médio e longo prazo nosso organismo funciona harmônicamente, não funciona de forma compartimentada como por ex: em um navio que para cada setor possue uma porta que pode ser lacrada, por tanto não se iluda,tudo acabará em efeito cascata (ou dominó) que cobrará muito mais de sua qualidade de vida...